"O imposto deve graduar-se tanto aos meios pecuniários, quanto às precisões dos contribuintes, a fim de que o sacrifício de todos seja igual."
Rui Barbosa
"O imposto deve graduar-se tanto aos meios pecuniários, quanto às precisões dos contribuintes, a fim de que o sacrifício de todos seja igual."
Rui Barbosa
Este curso é uma parceria entre Setorial Nacional de Economia Solidária do PT e Fundação Perseu Abramo (FPA), e busca oferecer subsídios para a construção de conhecimentos, identidades e estratégias para a Economia Solidária, dando ênfase à sua trajetória, sua interface com o conceito de desenvolvimento endógeno, de base local, territorial, apresentando-a como uma estratégia geradora da autonomia econômica e social dos diferentes segmentos (mulheres, juventudes, comunidades quilombolas, indígenas, LGBTQIAPN+).
📝 Inscreva-se já no curso: https://fpabramo.org.br/economia-solidaria
A Economia Solidária se dá através do fomento a organizações autogestionárias de trabalhadores e trabalhadoras, tendo a coletividade, cooperação, respeito e solidariedade como princípios norteadores do processo de organização, das relações entre os sujeitos, bem como sua sintonia com a natureza, consolidando vínculos sociais para a construção do Bem Viver.
Serão 14 aulas, contando com Professores, Educadores Populares, Militantes e Dirigentes, em formato de aulas expositivas, complementadas com experiências práticas e vivências dos militantes no tema. Nomes como Tatiane Valente, Vera Machado, Fábio Sanchez, Edinho Silva, Gilberto Carvalho, Lidiane Freire e muitos outros já estão confirmados.
🚩 Fique atento à divulgação do Lançamento do curso dia 24/09!
👉 As demais aulas regulares se iniciam no dia 25/09, semanalmente às 19h das quintas-feiras, e vão até dezembro. As aulas são pré-gravadas e disponibilizadas diretamente na plataforma EAD da FPA, no link ead.fpabramo.org.br após a inscrição no sistema e validação da matrícula. Participe! 🌟
A 1ª Turma do STF condenou os oito réus que integram o Núcleo 1 da tentativa de golpe de Estado; o colegiado concluiu a apresentação dos votos da Ação Penal 2668, nesta quinta-feira (11)
O julgamento no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF) da Ação Penal (AP) 2668 sobre a tentativa de golpe de Estado resultou na responsabilização do ex-presidente Jair Bolsonaro, da cúpula principal de seu governo e de militares de alta patente. O colegiado concluiu a apresentação dos votos nesta quinta-feira (11).
A decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal constitui um marco na história recente do Brasil. Ao mesmo tempo, pode tornar-se referência na atual conjuntura em nível mundial, marcada pelo avanço de grupos totalitários que, desde dentro da institucionalidade estatal da democracia, pretendem implodir os Estados democráticos e de Direito em detrimento dos direitos humanos e da paz.
A decisão do Supremo Tribunal evidenciou que existia a intenção e a determinação, por parte de alguns grupos político e econômico, claramente organizados, de perpetuar de forma antidemocrática um projeto de poder que havia sido vencido pelo voto popular. Aliás, projeto este sustentado pelo poder econômico e assentado na violência, que reivindica suas raízes no período da ditadura militar, que assolou o país durante os quatro anos do governo Bolsonaro (2019-2022) e que ainda permanece ativo na atuação permanentemente hostil de setores do Congresso Nacional contra os direitos humanos, contra a proteção ambiental, a justiça social e a diversidade.
A defesa da democracia é compromisso de todas e todos nós e responsabilidade institucional das autoridades constituídas. Ela exige também, e de forma inegociável, a garantia dos direitos fundamentais e a superação de toda forma de violência, desigualdade, racismo e imposição.
Os povos indígenas foram historicamente golpeados pelo projeto totalitário da ditadura militar, do governo Bolsonaro e do atual Congresso Nacional. Também historicamente resistiram a partir de seus territórios e contribuíram significativamente com o fortalecimento da democracia, ao tempo que apontam para uma democracia ainda mais profunda e radical. Assim como, para que a garantia efetiva e definitiva de seus direitos, conforme estabelecido na Constituição Federal de 1988, se torna hoje, mais ainda, um imperativo ético, jurídico e político e uma consequência inequívoca para continuar assegurando os pilares de um país democrático, justo e plural.
Brasília, 12 de setembro de 2025.
Conselho Indigenista Missionário – Cimi
"A audácia é o espírito fatalista dos aventureiros, a quem uma partida tira no jogo o que outra lhes dera." (Rui Barbosa)
|
Ao longo de 10 dias, representantes de mais de 180 países se reunirão na sede europeia da ONU para avançar nas negociações iniciadas no Uruguai em 2022.
619 organizações observadoras e representantes da sociedade civil participam das negociações.

A segunda parte da quinta sessão do Comitê Intergovernamental de Negociação para desenvolver um instrumento internacional juridicamente vinculativo sobre poluição plástica, inclusive no ambiente marinho (INC-5.2), foi aberta nesta terça (5) em Genebra.
A sessão tem por objetivo finalizar e aprovar o texto do acordo e encaminhá-lo para consideração e adoção em uma futura Conferência Diplomática de Plenipotenciários.
A INC-5.2 acontece de 5 a 14 de agosto e segue a INC 5, que aconteceu em novembro/dezembro de 2024 em Busan, República da Coreia. Essa reunião foi precedida por quatro sessões anteriores: INC-1, que aconteceu em Punta del Este em novembro de 2022, INC-2, que foi realizada em Paris em junho de 2023, INC-3, que aconteceu em Nairóbi em novembro de 2023, e INC-4, que aconteceu em Ottawa em abril de 2024.

"A poluição plástica já está na natureza, em nossos oceanos e até em nossos corpos. Se continuarmos nessa trajetória, o mundo inteiro se afogará na poluição plástica – com enormes consequências para nossa saúde planetária, econômica e humana", disse a diretora-executiva do PNUMA, Inger Andersen.
"Mas este não precisa ser o nosso futuro. Juntos, podemos resolver esse desafio. Chegar a um acordo sobre o texto do tratado é o primeiro passo para vencer a poluição plástica para todos, em todos os lugares", acrescentou.
Desde Busan, no período que antecedeu o INC-5.2, uma série de reuniões ministeriais informais, consultas regionais e reuniões de chefes de Delegações ocorreram.
"Estamos aqui hoje para cumprir um mandato internacional. Esta é uma oportunidade única e histórica para a comunidade internacional superar as diferenças e encontrar um terreno comum. Não é apenas um teste de nossa diplomacia - é um teste de nossa responsabilidade coletiva de proteger o meio ambiente, salvaguardar a saúde humana, permitir economias sustentáveis e ser solidário com os mais afetados por esta crise de poluição plástica", disse o presidente do INC, Luis Vayas Valdivieso.
Antes da abertura, em 4 de agosto, a diretora-executivo do PNUMA, o presidente do INC e a secretário-executiva do INC conversaram com os Observadores, enquanto o Governo da Suíça organizou um Fórum Multissetorial.
"Hoje, estamos em uma encruzilhada crítica. Os resíduos plásticos estão sufocando nossos lagos, prejudicando a vida selvagem e ameaçando a saúde humana. Isso é mais do que apenas uma questão ambiental – é um desafio global que exige ação urgente e coletiva. Nos próximos dias, temos a oportunidade de fazer uma diferença real - negociando um Tratado de Plásticos eficaz e identificando soluções e medidas abrangentes que abordem todo o ciclo de vida do plástico", disse a diretora do Escritório Federal Suíço para o Meio Ambiente, Katrin Schneeberger.
No dia da abertura, mais de 3.700 participantes se inscreveram para participar da INC-5.2, representando 184 países e mais de 619 organizações observadoras.

"O movimento que teve início em Nairóbi resistiu a complexidades, momentos de desafio e progresso duramente conquistado - e é essa resiliência compartilhada que fortalece nossa determinação e nos traz, determinados e voltados para o futuro, a este salão histórico hoje", disse a secretária-executiva do INC, Jyoti Mathur-Filipp.
"Ser sediado no Palácio das Nações põe a INC-5.2 dentro de uma longa tradição de negociações multilaterais cruciais, avanços diplomáticos e estruturas jurídicas internacionais. É essencial que esta sessão agora faça parte desse legado."
Para saber mais, siga @unep_pt nas redes e acompanhe a cobertura da ONU News em português: https://news.un.org/pt/story/2025/08/1850620
Sobre o Comitê Intergovernamental de Negociação
A resolução 5/14 da Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente solicitou à diretoria executiva do PNUMA que convocasse um comitê intergovernamental de negociação, para iniciar seu trabalho durante o segundo semestre de 2022, com a ambição de concluir seu trabalho até o final de 2024. O INC tem a tarefa de desenvolver um instrumento internacional juridicamente vinculante sobre poluição plástica, inclusive no ambiente marinho, que pode incluir abordagens vinculantes e voluntárias, com base em uma abordagem abrangente que aborde todo o ciclo de vida do plástico.
Mais informações estão disponíveis aqui.
| |
| |
| |
|