terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Prêmio Equatorial recebe inscrições de projetos para #AçãoClimática


Com o tema "A Natureza pela Ação Climática", a edição deste ano do prêmio global do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) reconhecerá e celebrará iniciativas que oferecem soluções climáticas impactantes.

Cada organização premiada receberá 10 mil dólares. Os dez vencedores serão anunciados no Dia Internacional dos Povos Indígenas, assinalado em 9 de agosto. 

O prazo para inscrições se encerra em 26 de fevereiro. 


O Prêmio Equatorial é uma iniciativa global do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) que reconhece o trabalho de organizações e comunidades que contribuem para o #DesenvolvimentoSustentável.

Legenda: O Prêmio Equatorial é uma iniciativa global do PNUD que reconhece o trabalho de organizações e comunidades que contribuem para o #DesenvolvimentoSustentável.
Foto: © Tiago Zenero/PNUD Brasil.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) recebe inscrições para a edição de 2024 do Prêmio Equatorial, iniciativa global que reconhece o trabalho de comunidades que contribuem para o desenvolvimento sustentável.

Com o tema "A Natureza pela Ação Climática", a 15ª edição do Prêmio Equatorial reconhecerá e celebrará iniciativas lideradas por comunidades, povos indígenas e comunidades tradicionais que oferecem soluções climáticas impactantes, restauram e gerenciam de forma sustentável a natureza e a biodiversidade e identificam ações que promovam a economia verde e circular.

"Durante séculos, os povos indígenas e as comunidades locais demonstraram uma gestão notável da natureza e do clima com soluções locais amigas do meio ambiente. Temos o prazer de anunciar a próxima edição do Prêmio Equatorial para promover e replicar essas ações. O PNUD expressa sua sincera gratidão ao governo da Noruega pelo generoso apoio, para que possamos continuar a tradição de celebrar os heróis locais". 

- Marcos Neto, secretário-geral adjunto da ONU e diretor do Escritório de Apoio a Políticas e Programas do PNUD. 

Ações pela natureza e #AçãoClimática

 

Os dez vencedores do Prêmio Equatorial serão anunciados no Dia Internacional dos Povos Indígenas. Eles se unirão a uma prestigiada rede de 285 organizações comunitárias inovadoras de 89 países que ganharam o prêmio desde 2002.

A 15ª Cerimônia de Entrega do Prêmio Equatorial está prevista para o último trimestre de 2024. Cada organização premiada receberá 10 mil dólares e poderá participar de uma série de diálogos políticos e eventos especiais no segundo semestre.

As iniciativas vencedoras serão homenageadas em três categorias: 

  1. Natureza para Mitigação Climática: Ações que protegem, conservam e restauram florestas, manguezais, turfeiras, solos, oceanos e ecossistemas marinhos.
  2. Natureza para a Adaptação e Resiliência Climática: Ações que integram a natureza no planejamento para a segurança hídrica e alimentar, constroem sistemas alimentares resilientes às alterações climáticas e desenvolvem práticas agrícolas e florestais regenerativas, resultando na redução do risco de catástrofes, melhores meios de subsistência e resiliência comunitária.
  3. Natureza para uma Transição Justa: Ações que conduzam a uma economia verde e sem carbono, que seja inclusiva e crie oportunidades de trabalho digno para as pessoas. Ações locais que aproveitem a economia circular, reduzam a necessidade de extração de recursos e minimizem a pressão sobre a vida selvagem, provocando assim uma mudança global nos padrões de consumo e produção.

Será dada especial atenção a iniciativas que defendem a ação climática liderada por jovens e mulheres.

Prêmio Equatorial recebe inscrições de projetos liderados por povos indígenas
Legenda: Prêmio Equatorial recebe inscrições de projetos liderados por povos indígenas e comunidades tradicionais.
Foto: © Rossana Fraga/ONU Mulheres.

Saiba mais e participe: 

Prazo de inscrição: 26 de fevereiro de 2024.

Para participar, acesse a página do Prêmio Equatorial em português: https://www.equatorinitiative.org/pt/2024/01/22/equator-prize-2024-call-for-nominations/

  • Sistema das Nações Unidas no Brasil

••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável  Site da ONU Brasil  Instagram  Twitter  YouTube  Vimeo  Facebook  Cadastro


Vitória na Colômbia - Milho Crioulo

A Colômbia é o berço de 34 raças ancestrais de milho, associadas a centenas de variedades crioulas. Desde o início do plantio de variedades transgênicas no país, em 2007, o milho crioulo, assim como os conceitos dos povos indígenas e camponeses/as, tem corrido risco de desaparecimento. Ainda que seja proibido o cultivo de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) dentro dos territórios indígenas, um estudo realizado em 2022 identificou a contaminação das variedades crioulas por eventos transgênicos (Milho Bt e tolerantes a herbicidas à base de glifosato) em todas a localidades testadas. Isso levou a uma profunda mobilização no país, desaguando em uma sentença da Corte Constitucional que ordena medidas urgentes ao Ministério do Desenvolvimento da Agricultura de proteção das sementes crioulas e dos conhecimentos dos povos. Essa decisão fortalece a luta para que o Estado reconheça a importância das sementes para a construção da soberania e autonomia do país.

Atlas do Agronegócio - fatos e dados do uso dessa substância na agricultura - acesse aqui

A leitura do Atlas do Agronegócio - fatos e dados do uso dessa substância na agricultura, trazendo informações atualizadas sobre a presença dessas substâncias na mesa da população, no leite materno e na causa do desaparecimento de espécies, como as abelhas.

Podcast novo sobre aroecologia

Tem podcast novo sobre agroecologia no Prato Cheio, Agroecologia não é mercadoria, programa produzido pelo Joio e o Trigo. No debate, vozes diversas contam sobre os muitos significados do termo e como no cotidiano, a agroecologia é uma estratégia de produção de alimentos saudáveis e de construção de outros caminhos para a agricultura.


No Brasil e na contramão - rotulagem de transgênicos

O Senado vai retomar as análises sobre o projeto de lei (PL 34/2015) que trata da retirada do símbolo de transgênico dos alimentos. A lei hoje prevê que os alimentos que contenham mais de 1% de OGMs em sua composição devem adotar rotulagem específica. Mas caso esse PL seja aprovado, as embalagens dos produtos deixarão de informar que os transgênicos são sua matéria prima.

Na mesma onda, as tecnologias de edição genética, que não figuram como OGMs na legislação brasileira segundo a interpretação praticada pela CTNBio, seguem se ampliando. A Embrapa Soja adquiriu uma licença para usar a tecnologia Crispr da empresa norteamericana Corteva - detentetora do maior número de patentes de edicação genética no mundo! A variedade de soja desenvolvida por uma empresa pública, agora com a tecnologia da Corteva, será comercializada e os lucros serão divididos com a própria empresa norteamericana. Além disso, nada de aviso nos rótulos aos consumidores, já que não se trata, na concepção da CTNBio de um organismo transgênico.

Na Europa… um grupo de pesquisadores/as de diversos países se reuniu para se opor e advertir sobre a proposta legislativa apresentada pela Comissão Européia, na qual plantas obtidas por meio da "nova" engenharia genética poderiam ser liberadas sem uma avaliação prévia de riscos. Eles/as alertam sobre os riscos para o meio ambiente a evolução natural das espécies, assim como para a saúde das pessoas.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Dicas da SOS Mata Atlântica para o Carnaval


Carnaval
Vamos curtir muito, mas sempre com consciência!

O Carnaval representa felicidade, brilho, alegria, e com certeza é uma das datas favoritas dos brasileiros. Infelizmente, esse momento festivo pode representar mais poluição e destruição da natureza, com muito desperdício e lixo jogado nas ruas. Em 2024, vamos começar o ano com o pé direito e dar o exemplo de sustentabilidade nos bloquinhos!

Se liga nessas dicas para aproveitar bastante com muita animação, energia e responsabilidade ambiental. 😉
1. 


2. 


3. 

4. 

5. 
Prefira acessórios naturais: Ainda dá tempo de produzir seu próprio confete feito de plantas! É uma solução bem mais agradável para a natureza, sem contar que é uma atividade pré-carnaval bem divertida caso você tenha crianças em casa. Basta coletar folhas do chão e utilizar um furador de papel.
Leve seu copo: Na maioria dos bloquinhos de rua, sabemos que a quantidade de copos de plástico descartáveis é enorme. Para não fazer parte desta onda de desperdício, que tal levar seu próprio copo? Outra opção é preferir bebidas em latas de alumínio, porque são mais fáceis de reciclar.
Lugar de lixo é no lixo! Caso não encontre uma lixeira quando precisar jogar algo fora, é sempre bom ter em mãos uma sacolinha para guardar os seus resíduos e descartar corretamente depois, evitando poluir as ruas.
Transporte público é bem melhor: Prefira o metrô ou ônibus para ir até os bloquinhos ou divida um carro com os seus amigos. Assim vocês chegam juntos, evitando se perder na multidão e ainda emitem menos CO2. 😌
Não é Não! A dica mais valiosa para curtir qualquer ambiente público é respeitar as pessoas. Não adianta nada cuidar da natureza e não ter consideração pelo próximo, não é mesmo? Forçar qualquer tipo de relação sem consentimento é assédio! Caso você sofra ou presencie alguma ação que passe dos limites, denuncie.
Um ótimo feriadão para você, e lembre-se: glitter só se for biodegradável! 🎊

Abraços,
Relacionamento SOS Mata Atlântica
Logo_Colorido_LetraPreta_Esquerda
 
Siga-nos nas redes sociais
 Facebook  Twitter  Instagram  Youtube 


quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

ONU oferece apoio financeiro para participação no Fórum Permanente de Afrodescendentes


O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos está oferecendo apoio financeiro para que representantes da sociedade civil possam participar da sessão deste ano do Fórum Permanente de Afrodescendentes. 

A solicitação de apoio financeiro deverá ser feita por e-mail até o dia 21 de janeiro (domingo). 

A terceira sessão do Fórum Permanente será realizada em Genebra, na Suíça, entre os dias 16 e 19 de abril de 2024. 


O Fórum Permanente de Afrodescendentes recebe solicitações de representantes e organizações da sociedade civil para apoio financeiro até o dia 21 de janeiro de 2024.

Legenda: O Fórum Permanente de Afrodescendentes recebe solicitações de apoio financeiro para representantes e organizações da sociedade civil até o dia 21 de janeiro de 2024.
Foto: © Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH)

O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos está oferecendo apoio financeiro para que algumas pessoas integrantes da sociedade civil possam participar da terceira sessão do Fórum Permanente de Afrodescendentes, em Genebra, entre os dias 16 e 19 de abril de 2024. 

As solicitações de apoio deverão feitas através do e-mail pfpad@un.org, com o preenchimento e assinatura do formulário (disponível em espanholinglês e francês). 

As pessoas serão selecionadas com base em seu trabalho de proteção e promoção dos direitos humanos de pessoas afrodescendentes. A seleção também terá como base o potencial das pessoas para contribuir para os debates específicos da agenda do Fórum Permanente. O processo de seleção também levará em conta critérios de diversidade geográfica e de igualdade de gênero. 

Independente de receber ou não apoio, as pessoas interessadas em acompanhar a Terceira Sessão do Fórum Permanente devem se registrar na plataforma de conferências da ONU (https://indico.un.org/event/1004528/) antes de 05 de abril de 2024. 

Mais informações: 

Sobre o Fórum Permanente de Afrodescendentes:

O Fórum Permanente foi criado pela Assembleia Geral das Nações Unidas como parte das ações da Década Internacional de Afrodescendentes (2014-2024). Ao declarar esta Década, a comunidade internacional reconheceu que os povos afrodescendentes representam um grupo distinto cujos direitos humanos precisam ser promovidos e protegidos. 


Década Internacional de Afrodescendentes

Legenda: Existem aproximadamente 200 milhões de pessoas vivendo nas Américas que se identificam como afrodescendentes. Muitos mais vivem em outros lugares do mundo, fora do continente africano.
Foto: © Década Internacional de Afrodescendentes.

Um dos principais temas de debate do Fórum Permanente tem sido a elaboração de uma Convenção da ONU sobre promoção, proteção e respeito aos direitos humanos de pessoas afrodescendentes.

O Fórum contribui com a inclusão política, econômica e social das pessoas afrodescendentes e avalia boas práticas, desafios, oportunidades e iniciativas relacionadas à implementação da Declaração e Programa de Ação de Durban e da Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial


Sistema das Nações Unidas no Brasil
••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável  Site da ONU Brasil  Instagram  Twitter  YouTube  Vimeo  Facebook  Cadastro


FIDA e BID lançam projeto conjunto para melhorar a vida de 210 mil pessoas da zona rural do semiárido do Piauí

O Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola da ONU e o Banco Interamericano de Desenvolvimento lançaram, em parceria com o governo do Piauí, programa conjunto para melhorar a segurança alimentar e nutricional em uma das regiões mais vulneráveis do Brasil.

Com um orçamento total de US$ 147,5 milhões, o programa Piauí Sustentável e Inclusivo apoiará 210.000 pessoas na região do semiárido do estado. 

O investimento visa promover o desenvolvimento rural sustentável, abordando questões estruturais como escassez de água, degradação ambiental, falta de saneamento em comunidades rurais, baixa produtividade agrícola e vulnerabilidade dos pequenos agricultores à mudança climática.


Projeto Viva o Semiárido (PVSA).

Legenda: Mulheres, jovens e comunidades quilombolas foram o público prioritário do projeto Viva o Semiárido (PVSA), implementado pelo governo do Piauí em parceria com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) entre 2013 e 2022.
Foto: © Ana Carolina Dias/Projeto Viva o Semiárido (PVSA).

O Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) da ONU e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) uniram forças para aumentar a renda dos pequenos agricultores e melhorar a segurança alimentar e nutricional nas bacias do Piauí-Canindé, atingindo 210.000 pessoas da zona rural do Piauí, uma das regiões mais vulneráveis do Brasil.

O novo projeto de financiamento conjunto, Piauí Sustentável e Inclusivo (PSI), foi lançado recentemente em parceria com o governo do Piauí e também melhorará o acesso a serviços básicos, incluindo água e saneamento, e apoiará as comunidades rurais a se adaptarem à mudança climática.

O FIDA concederá um empréstimo de US$ 18 milhões; o BID, um empréstimo de US$ 100 milhões; e o estado do Piauí contribuirá com US$ 29,5 milhões, totalizando um orçamento global de US$ 147,5 milhões.

A diretora regional do FIDA para a América Latina e Caribe, Rossana Polastri, destacou que este é o primeiro projeto financiado conjuntamente entre o FIDA e o BID no Brasil:

"A parceria com o BID permite que o FIDA intensifique os investimentos em recuperação ambiental, nutrição saudável e soluções digitais, ao mesmo tempo em que amplia nossas operações em água e saneamento, de acordo com nosso objetivo de impulsionar o desenvolvimento sustentável das famílias rurais em uma das regiões mais vulneráveis do Brasil". 

O representante do BID no Brasil, Morgan Doyle, expressou sua "satisfação com o início do projeto e ressaltou a importância do foco em populações vulneráveis, em particular mulheres, jovens e comunidades quilombolas".  Ele acrescentou:

"BID está fortemente comprometido com a melhoria da produção agrícola dessas comunidades, assim como o acesso a alimentos e o desenvolvimento da capacidade de adaptação à mudança climática"

Uma parte significativa do território do Piauí está localizada no Sertão, a região semiárida do nordeste do Brasil, que abriga a maioria dos pequenos agricultores do país. Historicamente, a área tem sido o maior bolsão de pobreza rural da América Latina. Atualmente, 3 milhões de pessoas vivem em extrema pobreza no Sertão, das quais quase metade vive em áreas rurais.

O governador do Piauí, Rafael Fonteles, explicou:

"O novo projeto ampliará uma intervenção anterior bem-sucedida que impactou positivamente o bem-estar de milhares de famílias na região semiárida do estado. O investimento melhorará a situação das famílias mais vulneráveis em áreas rurais remotas que registram o menor índice de desenvolvimento humano, com foco especial nas mulheres e nas comunidades tradicionais". 


Projeto Viva o Semiárido (PVSA).

Legenda: Planta de beneficiamento da castanha de caju apoiada pelo projeto Viva o Semiárido (PVSA), que foi implementado pelo governo do Piauí em parceria com o FIDA de 2013 a 2022. O projeto mobilizou investimentos de R$136 milhões para planos de negócios voltados para as atividades da apicultura, ovinocaprinocultura, cajucultura, piscicultura, avicultura, quintais produtivos, suinocultura, mandiocultura, irrigação e artesanato.

Foto: © Ana Carolina Dias/Projeto Viva o Semiárido (PVSA).

O investimento conjunto visa promover o desenvolvimento rural sustentável, abordando questões estruturais como escassez de água, degradação ambiental, falta de saneamento em comunidades rurais, baixa produtividade agrícola e vulnerabilidade dos pequenos agricultores às mudanças climáticas.

As operações se basearão na experiência e na parceria de investimento de longa data do FIDA com os governos estaduais do nordeste do Brasil e com os pequenos produtores e as comunidades rurais locais.

O FIDA espera expandir a parceria com o BID no Brasil e em toda a região para aumentar o alcance e o impacto na redução da pobreza, na produção e na comercialização.

Nota ao editor:

O investimento do FIDA-BID oferecerá oportunidades para mulheres e jovens da zona rural. Novas oportunidades de renda serão criadas por meio de investimentos produtivos em apicultura e cultivo de caju, entre outros. O acesso e o controle sobre os recursos naturais serão fortalecidos com assistência técnica. As atividades também incluirão treinamento em liderança e promoverão as habilidades de tomada de decisão das mulheres nas organizações de agricultores.

A igualdade de gênero também será promovida por meio da introdução de tecnologias, como energia renovável e coleta de água, que devem levar à melhoria do saneamento doméstico, da higiene e da diversidade nutricional. A carga de trabalho das mulheres será reduzida, principalmente com fogões ecoeficientes e acesso à água.

As obras do projeto PSI melhorarão o abastecimento de água potável graças às cisternas domésticas que podem coletar e armazenar água da chuva para consumo humano, bem como por meio de sistemas simplificados de abastecimento de água que fornecem conexão individual doméstica a fontes comunitárias (água superficial ou subterrânea), gerenciados em conjunto.

Serão construídas ou restauradas sistemas de saneamento básico simplificados para as famílias, incluindo sistemas individuais de tratamento de esgoto doméstico, sistemas individuais para o reuso de águas cinzas em quintais, e fossas verdes; e o estabelecimento de passagens molhadas, uma forma ambientalmente correta de acesso a cursos d'água intermitentes para reduzir as interrupções no transporte durante as estações chuvosas.

Sobre o FIDA:

O FIDA é uma instituição financeira internacional e uma agência especializada das Nações Unidas. Com sede em Roma - o centro de alimentos e agricultura das Nações Unidas - o FIDA investe na população rural, capacitando-a a reduzir a pobreza, aumentar a segurança alimentar, melhorar a nutrição e fortalecer a resiliência. Desde 1978, fornecemos mais de US$ 24 bilhões em doações e empréstimos a juros baixos para financiar projetos em países em desenvolvimento. 

Uma grande variedade de fotografias e conteúdo de vídeo com qualidade de transmissão do trabalho do FIDA em comunidades rurais está disponível para download no Banco de Imagens.


Sistema das Nações Unidas no Brasil

••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável  Site da ONU Brasil  Instagram  Twitter  YouTube  Vimeo  Facebook  Cadastro


ONU Brasil lança página integrada para #EducaçãoAmbiental

Na semana em que se celebra o Dia Internacional da Educação (24 de janeiro) é o momento ideal para refletirmos sobre a importância da educação ambiental em todos os setores da sociedade. 

O Dia da Educação nos lembra da necessidade de promover e valorizar a educação em todas as suas formas, especialmente a ambiental, como um pilar para o desenvolvimento sustentável.

Esse tema, essencial para professores, acadêmicos, empreendedores, ativistas e formuladores de políticas públicas, ganha uma relevância ainda maior em um mundo que enfrenta desafios ambientais crescentes: secas prolongadas, incêndios florestais, enchentes, temperaturas extremas, e os inúmeros efeitos da tripla crise planetária, que inclui mudança climática, poluição e perda da natureza e da biodiversidade.

Estudos globais da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) de 2021 mostram que, embora 95% dos professores de ensino fundamental e médio entrevistados acreditam que o ensino da mudança climática é importante, menos de 30% têm recursos suficientes para ensiná-lo. Além disso, 70% dos jovens afirmaram ter dificuldades para explicar o que é mudança climática.

Navegue pelos nossos cursos, publicações e materiais interativos

Neste processo contínuo de conscientização sobre o meio ambiente, capacitar indivíduos e comunidades a resolver problemas ambientais é fundamental.

Por isso, com a participação das agências especializadas, fundos e programas das Nações Unidas no Brasil, reunimos diversos materiais que podem servir de guia na jornada para entender melhor as questões ambientais. 

Visite a página sobre #EducaçãoAmbiental para acessar recursos para professores, estudantes, jovens ativistas, sociedade civil, empreendedores e formuladores de políticas. 

#EducaçãoAmbiental: Página integrada com materiais da ONU
Legenda: #EducaçãoAmbiental: Página integrada com materiais da ONU

Entenda o papel das Nações Unidas na Educação Ambiental

Historicamente, a educação ambiental tem sido um pilar fundamental nas políticas das Nações Unidas. Desde a Conferência de Estocolmo em 1972, a ONU reconheceu a importância crucial da conscientização e educação ambiental como ferramentas para o desenvolvimento sustentável. Este evento marcou o início de uma jornada global em direção a uma maior compreensão e ação em relação às questões ambientais.

Desde a Conferência de Estocolmo em 1972 até a Cúpula da ONU sobre Transformação da Educação em 2022, vários eventos e documentos internacionais enfatizaram a importância da educação ambiental. Isso inclui a Carta de Belgrado de 1975, a Conferência de Tbilisi de 1977, o Relatório Brundtland de 1987, a Agenda 21 da Cúpula da Terra de 1992 e a Convenção sobre Diversidade Biológica de 1993.

A pandemia de COVID-19 destacou a necessidade urgente de transformar a educação para enfrentar a crise climática e ambiental, levando à Parceria de Educação Verde, que promove ações coordenadas para preparar os aprendizes para um futuro sustentável.

Um estudo da UNESCO revelou que apenas 30% de 80 países possuem orçamentos de educação sobre mudança climática publicamente disponíveis, destacando uma lacuna significativa na transparência e no comprometimento com este tema crucial.

O levantamento, que compila perfis de países sobre leis e políticas educacionais nacionais relacionadas à comunicação e educação sobre mudança climática, constatou que apenas 38% desses países possuem uma lei, política ou estratégia em nível nacional especificamente voltada para a educação sobre mudança climática.

Além disso, 63% dos países incluem planos de capacitação de professores que abordam a mudança climática, indicando um reconhecimento da importância do tema, mas também revelando uma necessidade de maior integração e implementação de políticas educacionais voltadas para a conscientização e ação climática.

Ao considerar os esforços contínuos das Nações Unidas, fica claro que a educação ambiental é mais do que uma disciplina acadêmica; é uma necessidade urgente e uma responsabilidade compartilhada. À medida que avançamos em 2024, há uma oportunidade renovada para reafirmar nosso compromisso com o meio ambiente, através da educação e da ação.

Saiba mais: 

Siga @onubrasil nas redes sociais! 

Sistema das Nações Unidas no Brasil
••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável  Site da ONU Brasil  Instagram  Twitter  YouTube  Vimeo  Facebook  Cadastro